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O New York Times estreia 'Watch', feed vertical de vídeos curtos no app

O New York Times estreia ‘Watch’, feed vertical de vídeos curtos no app

NYT Watch desembarca no app do New York Times como um feed vertical de vídeos curtos pensado para descoberta editorial — sem algoritmo e, por enquanto, sem anúncios. Quer saber como esse formato muda a forma de consumir e monetizar jornalismo? Continue aqui.

O que é o Watch e por que o NYT lançou o recurso

O NYT Watch é um feed vertical de vídeos curtos dentro do app do New York Times. Ele prioriza descoberta editorial em vez de um algoritmo.

Como funciona

Os vídeos aparecem em sequência vertical e o usuário desliza para navegar. Cada clipe é curto e pensado para consumo rápido no celular. A curadoria é feita por editores, não por um sistema automático.

Curadoria humana

Editores selecionam temas e destaques para o feed. Isso evita que o conteúdo seja guiado só por popularidade. A ideia é mostrar vídeos relevantes e variados aos leitores.

Por que o NYT lançou o Watch

O jornal busca alcançar públicos que consomem notícias no celular. Vídeos curtos prendem atenção e facilitam descoberta de reportagens. Também serve para testar formatos e engajar novos assinantes.

Experiência sem algoritmo

Sem algoritmo, o feed dá mais controle editorial à redação. Isso pode reduzir conteúdo repetitivo ou sensacionalista. O foco é valor jornalístico em vez de viralidade.

Monetização e testes

Por enquanto, o Watch opera sem anúncios abertos ao público. O NYT pretende testar formatos e oportunidades de monetização. Isso inclui parcerias e formatos de marca no futuro.

O que muda para leitores

Leitores ganham acesso rápido a notícias em vídeo e a pautas diversas. É uma forma direta de consumir jornalismo na tela do celular. O feed facilita encontrar temas sem depender de buscas.

O que muda para a redação

Jornalistas podem experimentar narrativas curtas e visuais. Há espaço para notícias, opinião, culinária e conteúdo de esportes. A produção exige formatos ágeis e focados na mensagem principal.

Riscos e oportunidades

O Watch pode aumentar o alcance do NYT e atrair público jovem. Mas depende da qualidade da curadoria e do interesse dos usuários. Testes e ajustes serão essenciais nos próximos meses.

Como funciona o feed vertical: navegação e experiência mobile

O NYT Watch abre um feed vertical de vídeos dentro do app.

Os clipes são curtos, diretos e pensados para uso no celular.

Navegação por gestos

Deslize para cima para ver o próximo vídeo e para baixo para voltar.

Um toque pausa o vídeo; outro toque retoma a reprodução imediatamente.

Controles de reprodução

Os vídeos começam quase automaticamente, com som mudo por padrão.

O usuário pode ativar som, pausar e navegar com facilidade.

Seções e descoberta

O feed agrupa vídeos por tema como News, Opinion e Cooking.

A curadoria humana destaca histórias relevantes em vez de viralidade pura.

Acessibilidade e legendas

Todos os vídeos podem incluir legendas para facilitar o consumo sem som.

As legendas ajudam leitores com deficiência auditiva e quem assiste em público.

Integração com o app e assinatura

O Watch fica dentro do app principal, sem um app separado.

Alguns vídeos podem levar a reportagens completas para assinantes.

Experiência visual e ritmo

A edição foca ritmo rápido e cortes que mantêm a atenção.

Cenas curtas e imagem clara ajudam a transmitir informações direto ao ponto.

Privacidade e controle do usuário

Os usuários mantêm controle sobre reprodução, notificações e dados de uso.

Curadoria humana vs algoritmo: a aposta editorial do NYT

O NYT Watch aposta na curadoria humana em vez de algoritmos.

Editores selecionam vídeos pensando em contexto, diversidade e valor informativo.

Como funciona o algoritmo

Algoritmo é um conjunto de regras que decide o que mostrar.

Plataformas usam sinais como tempo de visualização e cliques para priorizar conteúdo.

Por que preferir curadoria humana

A curadoria pode evitar destaque excessivo a conteúdo sensacionalista e raso.

Editores conseguem contextualizar, checar fatos e priorizar diversidade de vozes.

Limites e riscos da curadoria

A curadoria humana pode refletir vieses e preferências editoriais conscientes ou não.

É preciso transparência sobre escolhas e critérios usados pelos editores.

Benefícios para leitores

Leitores encontram conteúdo relevante sem depender de popularidade ou bolhas de atenção.

Isso pode aumentar confiança e percepção de qualidade do jornalismo local.

Impacto na redação

A equipe precisa de habilidades de edição voltadas para vídeo curto e ágil.

Processos e métricas também mudam para avaliar impacto além de cliques.

Combinação possível

O NYT pode combinar curadoria humana com sinais de uso para melhorar descoberta.

Isso permite manter padrão editorial e ainda aprender com hábitos dos leitores.

O que observar nos testes

Importante observar retenção, satisfação do assinante e diversidade das pautas exibidas.

Dados vão mostrar se a curadoria aumenta engajamento sem sacrificar credibilidade.

Tipos de conteúdo: News, Opinion, Cooking, Wirecutter e The Athletic

O NYT Watch reúne formatos variados em vídeos curtos para diferentes públicos.

News

A seção News traz reportagens rápidas sobre fatos recentes com contexto essencial.

Os vídeos mostram cenas, entrevistas e dados resumidos para facilitar a compreensão.

Opinion

Em Opinion, colunistas apresentam análises curtas e pontos de vista breves e claros.

Esses vídeos incentivam reflexão sem depender de longas explicações ou tecnicismos jornalísticos.

Cooking

A seção Cooking apresenta receitas em passos curtos e visuais para o celular.

Os vídeos mostram técnicas, tempos e dicas práticas que ajudam na preparação.

Wirecutter

O Wirecutter entrega reviews curtos, testes e recomendações diretas para consumidores informados.

Os vídeos comparam produtos e destacam prós e contras em poucos segundos.

The Athletic

A seção The Athletic foca em esportes com análises, entrevistas e destaques.

Há clipes de jogos, comentários táticos e perfis curtos de atletas populares.

Integração no app

Vários vídeos incluem links para matérias completas dentro do app principal do NYT.

Alguns conteúdos podem exigir assinatura para acessar reportagens na íntegra no app.

Dados de produção e consumo: horas de vídeo e minutos assistidos

O NYT Watch exige produção constante de vídeos curtos para manter o feed ativo.

Métricas de produção

Em produção, o foco é clipes rápidos que somam horas de conteúdo.

As equipes ajustam calendário e formatos para equilibrar qualidade e volume editorial.

Métricas de consumo

O principal indicador é minutos assistidos, também chamado de tempo de exibição total.

Outra métrica importante é a retenção média, que mostra quanto do vídeo é visto.

Como se mensura

Plataformas calculam minutos assistidos somando tempo de visualização de cada usuário individual.

Visualizações e taxa de conclusão complementam o panorama de consumo do conteúdo.

Interpretação dos dados

Altos minutos assistidos sugerem interesse e ajudam a informar estratégia editorial do produto.

Taxas baixas de retenção indicam que formatos devem ser repensados ou mais diretos.

Impacto na monetização e testes

Dados de consumo orientam testes de formatos e possíveis modelos de monetização.

Planejamento na redação

Redações usam esses números para planejar equipes, prazos e investimentos em vídeo.

Medir minutos assistidos e retenção ajuda a entender o valor do conteúdo produzido.

Integração com o app principal e fechamento do app de áudio

O NYT Watch foi integrado ao app principal para centralizar a experiência do leitor.

Integração ao app principal

Agora, o feed de vídeos fica dentro do mesmo app onde se lê reportagem.

Não é preciso baixar apps separados para acessar textos, vídeos e áudios.

Fechamento do app de áudio

A empresa encerrou o app de áudio e migrou funções para o app principal.

Usuários que usavam o app de áudio recebem instruções para migrar o conteúdo.

Migração de usuários

Playlists e episódios podem ser transferidos ou acessados dentro do app principal.

Quem tem assinatura provavelmente mantém acesso ao conteúdo de áudio já disponível.

O que muda para assinantes

Assinantes terão acesso unificado a reportagens, vídeos e episódios sem trocar apps.

Alguns recursos, como episódios completos ou reportagens arquivadas, podem ficar restritos a assinantes.

Benefícios e riscos

Centrar tudo no app melhora descoberta e reduz fricção entre formatos de conteúdo.

Mas há risco de perder ouvintes que preferiam um app dedicado para áudio.

Será importante acompanhar dados de uso e satisfação após a migração.

Estratégia de monetização: testes com anunciantes em 2026

O NYT Watch vai testar anúncios com parceiros em 2026 para monetizar o feed.

Modelos de anúncio

O NYT explorará formatos nativos, patrocínios e anúncios em vídeo curtos.

Anúncios nativos se misturam ao feed sem interromper a navegação do usuário.

Parcerias e branded content

Marcas podem patrocinar séries curtas ou produzir conteúdo conjunto com o NYT.

Esses conteúdos terão sinalização clara para preservar a confiança dos leitores.

Medição e métricas

O foco será minutos assistidos, retenção e sinal de engajamento real.

Anunciantes querem métricas confiáveis para avaliar retorno e ajustar campanhas.

Experiência do usuário

O NYT pretende limitar anúncios invasivos para não perder assinantes.

Testes vão medir impacto na satisfação e no tempo de leitura.

Privacidade e transparência

Privacidade será prioridade; limitam-se rastreamento e uso de dados sem aviso.

O NYT deve informar leitores sobre parcerias e tipos de anúncio mostrados.

Rollout e testes

Os testes começam com grupos reduzidos e mercado selecionado em 2026.

Após ajustes, o NYT pode ampliar formatos conforme resultados medidos.

Riscos e atenção

Há risco de saturação publicitária e queda na confiança do usuário.

Por isso, testes e métricas vão guiar decisões sobre expansão.

Impacto para marcas e formatos de publicidade vertical

O NYT Watch cria novas oportunidades para marcas no formato vertical.

Formatos publicitários verticais

Anúncios curtos aparecem entre vídeos e respeitam fluxo de navegação do usuário.

Eles devem ser visuais, diretos e adaptar à tela vertical do celular.

Conteúdo patrocinado e branded content

Branded content permite que marcas contem histórias sem parecerem anúncios óbvios.

Séries curtas e parcerias editoriais tendem a gerar mais confiança entre usuários.

Anúncios nativos e in-feed

Anúncios nativos se integram ao feed e interrompem menos a experiência.

No entanto, devem ser identificados com clareza para preservar a confiança do leitor.

Métricas e objetivos

Marcas vão olhar minutos assistidos, taxa de conclusão e engajamento por vídeo.

Retenção indica se a mensagem funciona nos formatos curtos e verticais.

Benefícios para marcas

Vídeos verticais aumentam visibilidade em telas móveis e capturam atenção imediata.

Marcas podem mostrar produtos, tutoriais rápidos e histórias em poucos segundos.

Riscos e cuidados

Demasiados anúncios ou formatos intrusivos podem reduzir confiança e aumentar cancelamentos.

Também é preciso cuidar da transparência sobre parcerias e do uso de dados.

Recomendações para anunciantes

Teste formatos com pequenos grupos e meça minutos assistidos e retenção.

Priorize conteúdo útil e visualmente claro para respeitar a experiência do usuário.

O que isso significa para o futuro do jornalismo visual

Jornalismo visual vai ganhar muito espaço com formatos curtos e verticais nas telas móveis.

Alcance e público

Vídeos curtos chegam fácil a pessoas que leem notícias no celular todos os dias.

Isso amplia o alcance do conteúdo e atrai novos assinantes em potencial.

Narrativas e formato

O formato exige histórias diretas que prendem atenção em poucos segundos.

Imagens e edição precisam contar a história sem depender de longos textos escritos.

Treinamento e redação

Redações vão precisar treinar jornalistas para pensar em imagens e cortes rápidos.

Habilidades de câmera, edição e síntese da mensagem serão mais valorizadas no mercado.

Confiança e verificação

Verificar fatos continua essencial, mesmo em vídeos curtos e consumo rápido.

Checagem simples e notas rápidas ajudam a preservar credibilidade e transparência.

Monetização e sustentabilidade

Modelos de receita devem incluir anúncios discretos, parcerias e conteúdo patrocinado claro.

A transparência sobre anúncios é chave para proteger a confiança do público.

Ferramentas e dados

Dados de minutos assistidos e retenção vão guiar decisões sobre formatos e temas.

Medir comportamento permite testar ideias sem abrir mão da linha editorial.

Padrões editoriais

Mantê-los é vital para que o jornalismo visual siga princípios éticos básicos.

Regras sobre identificação de publicidade e contexto devem ser claras e aplicadas.

Riscos e cuidados

Há risco de priorizar visual e cliques em vez de profundidade nas coberturas.

Investir em curadoria e qualidade ajuda a evitar superficialidade e queda de confiança.

Oportunidades futuras

NYT Watch e iniciativas similares podem reinventar como contamos notícias visualmente.

Isso pode fortalecer marcas confiáveis e criar novas formas de engajamento e assinatura.

Fonte: Adweek