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Como a Liquid Death usa criatividade e parcerias para vender mais

Como a Liquid Death usa criatividade e parcerias para vender mais

Retail media está no centro da conversa: como transformar campanhas ousadas em vendas reais? Benoit Vatere, da Liquid Death, mostra que a resposta passa por criatividade alinhada ao varejo, parcerias práticas e foco em resultados mensuráveis — e dá pistas que valem para marcas de todos os tamanhos.

Criatividade que converte: alinhar ideias a objetivos do varejo

Retail media rende mais quando a criatividade se alinha aos objetivos do varejo. Pense em como a ideia ajuda na compra. Ideias bonitas valem pouco se não geram venda.

Entenda o objetivo do varejista

O varejista pensa em venda, rotatividade e experiência do cliente. Rotatividade é a velocidade que um produto sai da prateleira. Entender isso ajuda a adaptar a campanha.

Adapte a ideia ao ponto de venda

Nem toda ideia funciona igual no online e no físico. No e‑commerce, destaque o produto em banners e recomendações. Na loja, foque em visuais, localização e facilidade de pegar o produto.

Parceria com o varejo

Converse cedo com o time do varejo. Combine métricas, prazos e limites criativos. Respeite as regras do espaço e ofereça opções flexíveis.

Teste rápido e meça

Faça testes A/B para ver o que funciona. Meça venda incremental, cliques e taxa de conversão. “Venda incremental” é o aumento real nas vendas por causa da campanha.

Exemplos práticos

Uma ação local que testa displays perto do caixa pode aumentar compra por impulso. No digital, um formato nativo ligado a recomendações costuma gerar clique e conversão.

Boas práticas rápidas

  • Alinhe KPIs desde o briefing.
  • Crie variações simples para testar.
  • Use dados do varejista para priorizar ofertas.
  • Mantenha a execução limpa e direta ao ponto.

Varejistas como parceiros estratégicos, não gatekeepers

Retail media funciona melhor quando o varejista é parceiro, não um gatekeeper. Gatekeeper quer dizer quem controla o acesso e as regras do espaço.

Como iniciar a parceria

Marque uma reunião cedo com o time de varejo para alinhar expectativas. Leve objetivos claros, prazos e o que você precisa do espaço. Pergunte sobre formatos aceitos e restrições operacionais.

Defina objetivos comuns

Combine KPIs que importam para ambos, como vendas e rotatividade. Venda incremental é o foco quando se mede o impacto real da campanha. Definir objetivos evita frustrações e melhora a execução.

Compartilhe dados e métricas

Troque dados de público e desempenho sempre que possível. Dados do varejista ajudam a priorizar ofertas e categorias. Explique termos como CTR, que é a taxa de cliques, de forma simples.

Modele pagamento e incentivos

Negocie custos e incentivos com transparência. Considere pagar por performance, para reduzir riscos iniciais. Ofereça testes pequenos antes de grandes investimentos.

Execução conjunta

Crie materiais que respeitem o ponto de venda e a experiência do cliente. Planeje logística, estoque e montagem com antecedência. Treine a equipe do varejo sobre a proposta de valor.

Exemplos práticos

Uma ação com display próximo ao caixa aumentou compras por impulso em testes locais. No e‑commerce, recomendações nativas ligadas a promoções geraram mais conversão. Pequenas provas de conceito mostram resultados e convencem o varejista.

Boas práticas rápidas

  • Alinhe KPIs antes do briefing.
  • Comece com testes controlados.
  • Use dados do varejista para ajustar ofertas.
  • Mantenha comunicação clara durante a execução.

Como simplificar estratégias de retail media para resultados claros

Retail media fica mais eficaz quando a estratégia é simples e direta. Focar no essencial ajuda a mostrar resultado rápido.

Priorize poucos objetivos

Escolha um ou dois objetivos concretos, como aumentar venda ou conversão. Objetivos demais confundem o time e o varejista.

Use KPIs claros

Defina KPIs simples e fáceis de medir. KPI é indicador-chave de desempenho, e mostra se a ação deu certo.

Exemplos incluem venda incremental, taxa de conversão e CTR, que é taxa de cliques.

Automatize e padronize

Crie templates e processos para as campanhas. Isso reduz retrabalho e acelera a execução.

Comece com testes pequenos

Rode pilotos rápidos antes de escalar o projeto. Testes A/B mostram qual versão gera mais venda.

A/B é comparar duas versões para ver qual performa melhor.

Escalone o que funciona

Amplie gradualmente as ações que trouxeram resultado nos testes. Monitore custo e retorno a cada passo.

Ferramentas e parcerias práticas

Prefira ferramentas que integrem dados de varejo e vendas. Use relatórios simples para tomar decisões rápidas.

  • Alinhe KPIs com o varejista desde o começo.
  • Teste hipóteses pequenas e mensuráveis.
  • Padronize criativos e processos para ganhar escala.
  • Revise resultados semanalmente e ajuste o investimento.

Case: campanha universitária com Amazon e seus aprendizados

Campanha universitária com a Amazon focou em alcançar estudantes e gerar experimentação.

A ação combinou presença física em campus e promoções no e‑commerce da plataforma.

Objetivo e público-alvo

O objetivo era aumentar awareness entre jovens adultos e incentivar a compra.

Awareness aqui significa consciência da marca, ou seja, lembrança na hora da compra.

Execução e canais

Houve ações no campus, sampling grátis e eventos locais para gerar buzz.

No e‑commerce, o produto apareceu em recomendações e ofertas por tempo limitado.

Medição e KPIs

Mediram efeitos com venda incremental, cliques e taxa de conversão nas ofertas.

Venda incremental é o aumento de vendas diretamente causado pela campanha.

Aprendizados práticos

Testes rápidos validaram ideias antes de ampliar o investimento regionalmente.

Parcerias com o varejista facilitaram acesso a dados e canais de mídia.

Lições sobre criatividade e parceria

Criatividade funcionou quando respeitou os objetivos do varejista e o consumidor.

Coragem e experimentos controlados ajudam a provar valor e ganhar mais espaço.

Recomendações rápidas

Comece com pilotos locais, meça resultados e escale o que funciona.

Compartilhe dados com o varejista e negocie pagamento por performance quando possível.

Coragem e mentalidade empreendedora de Benoit Vatere

Benoit Vatere aposta em coragem para testar ideias que muitos evitam. Ele prefere aprender rápido com testes baratos.

Mentalidade de teste

Ele começa com pilotos pequenos para provar conceitos antes de escalar. Testes A/B ajudam a ver o que gera venda real.

A/B é comparar duas versões para escolher a melhor.

Tomada de risco calculada

Ele toma risco, mas mede tudo com clareza. Prefere pagar por performance quando possível.

Pagamento por performance significa pagar conforme resultado, reduzindo o risco inicial.

Criatividade com disciplina

As ideias são ousadas, mas sempre alinhadas às metas do varejo. Criatividade sem métrica pode não gerar venda.

Lições para outras marcas

Comece pequeno, meça com atenção e escale só o que funciona. Compartilhe dados com parceiros para ganhar confiança mútua.

  • Teste hipóteses com pilotos locais.
  • Negocie pagamentos por performance.
  • Alinhe objetivos com o varejista desde o começo.
  • Use resultados para pedir mais espaço e investimento.

Medição: transformar criatividade em awareness e conversão mensuráveis

Retail media precisa de medição clara para transformar criatividade em awareness e conversão mensuráveis.

Métricas essenciais

Foque em venda incremental, taxa de conversão e CTR como métricas principais.

Venda incremental é o aumento de vendas que a campanha gerou.

CTR é a taxa de cliques que mostra engajamento com o anúncio.

Taxa de conversão indica quantos cliques viraram compra efetiva.

Como medir venda incremental

Use grupos de controle para comparar vendas com e sem a campanha.

Defina um período de teste e calcule a diferença nas vendas.

Compare lojas ou regiões pareadas para reduzir viés no resultado.

Teste e atribuição

Faça testes A/B e holdouts para validar hipóteses rapidamente.

Holdout é um grupo que não recebe a ação para servir de comparação.

Atribuição mostra quais pontos de contato realmente influenciaram a compra.

Ferramentas e integração

Integre dados do varejista, PDV e e‑commerce em um dashboard único.

PDV significa ponto de venda, onde a compra acontece na loja.

APIs e relatórios automatizados ajudam a salvar tempo e reduzir erro humano.

Relatórios e comunicação

Entregue relatórios simples com insight acionável para o varejista.

Mostre lift de vendas, custo por aquisição e retorno sobre investimento.

Use visualizações claras para facilitar a tomada de decisão rápida.

Boas práticas rápidas

  • Alinhe KPIs com o varejista no briefing inicial.
  • Comece com pilotos controlados antes de escalar campanhas.
  • Negocie pagamentos por performance quando fizer sentido.
  • Revise resultados com frequência e ajuste rapidamente as táticas.

Fonte: www.Adweek.com